Uma curta, mas divertida viagem pela história da Internet, onde Sócrates enfrenta selfies, algoritmos e a eterna busca pela sabedoria na era digital, acompanhado de acontecimentos que só puderam existir graças à Internet.

Este livro explora, na imaginação de seu autor, como o filósofo usaria a web para continuar fazendo as perguntas corretas.

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Prólogo

«A Internet é apenas um reflexo digital do que sempre fizemos: trocar ideias, debater e, ocasionalmente, enviar memes, bem, mais do que ocasionalmente»
– Sócrates, o primeiro influenciador (do pensamento, claro).

Bem-vindo a «A História da Internet segundo Sócrates», uma viagem que você não sabia que precisava, onde vou guiá-lo – junto aos meus estimados colegas Aristóteles e Platão – para descobrir como chegamos aqui, a esse vasto oceano digital no qual nadamos todos os dias.

O curioso é que, enquanto meu nome tem sobrevivido ao longo dos séculos, hoje me chamam de «influenciador», e não apenas porque fui o primeiro a fazer perguntas desconfortáveis. Não, acontece que a inteligência artificial se sente muito confortável com as minhas ideias; parece que o algoritmo encontrou um parceiro perfeito no velho Sócrates.

E o que melhor maneira de explicar a Internet do que através de nossa sabedoria ancestral combinada com o caos digital moderno? Então, sente-se, relaxe, e prepare-se para uma viagem filosófica pela história das redes sociais, memes, sites e o infinito poder de um bom Wifi. Aristóteles insiste em falar sobre a ordem lógica do HTML, enquanto Platão não consegue deixar de mencionar como as redes sociais são apenas uma nova versão de sua «Alegoria da Caverna». Para quem não sabe, Platão propôs que os humanos vivem como se estivéssemos acorrentados dentro de uma caverna, vendo sombras projetadas em uma parede, pensando que essas sombras são a realidade.

Só quando nos libertamos e saímos da caverna, vemos o mundo real. Algo muito parecido com como, às vezes, navegamos pela Internet, acreditando que os comentários nas redes sociais ou as fotos filtradas são a verdadeira representação da vida.